Processamento salarial: Cinco mudanças significativas a ter em conta em 2022

De acordo com a Seresco, empresa tecnológica especializada em processamento salarial e RH, existem cinco mudanças tecnológicas significativas que marcarão a área do processamento salarial e Recursos Humanos em 2022 e que deverão ser tidas em conta pelas empresas, nas suas estratégias de retenção e pessoal, de poupança e rentabilidade.

A tendência existente de ‘glocalização’ não é nova e é susceptível de ser acelerada.

«Pessoas que prestam serviços independentemente do país onde residem e empresas globais que fornecem serviços ou produtos altamente localizados para satisfazer cada país ou área em que operam é uma realidade crescente», refere a Seresco. A nível salarial, isto significa que «as empresas devem estar preparadas para efetuarem os pagamentos para além das suas próprias fronteiras, e para além da sua própria moeda. Ao mesmo tempo, as exigências salariais da empresa como um todo serão um alvo em constante movimento e, por isso, a tecnologia ágil será vital para acompanhar as exigências salariais globais de forma precisa e eficiente».

As empresas procuram activamente formas de processamento salarial com impacto positivo nas experiências dos colaboradores.

«Estão a ser mais procurados métodos de pagamento alternativos, e prevemos que estes, já em 2022, passarão de meras tendências para realidade corrente», avança a Seresco. Entre estes métodos estão as carteiras digitais, onde os utilizadores podem gerir o seu dinheiro e fazer pagamentos electronicamente, da mesma forma que usam os sistemas Apple Pay e o Google Pay nas suas compras. «E este é um método que está a ser implementado para entrega de pagamentos de salários em regiões mais remotas, como em África, onde os pagamentos móveis são muito mais convenientes para os colaboradores e os seus ordenados não ficam “retidos”».

A digitalização, automatização e análise preditiva são algumas das inovações que já estão implementadas em muitas empresas, pelo processo que a própria transição digital obriga, e «desempenharão um papel importante na racionalização dos processos salariais, reduzindo os erros humanos no processamento mensal de salários, e poupando tempo e recursos vitais para as equipas utilizarem em áreas que necessitam de um pensamento mais crítico».

A inovação tecnológica permitirá que «os profissionais ligados à área de processamento salarial, em vez de apenas aconselharem o que é melhor do ponto de vista técnico, possam tornar-se conselheiros estratégicos; podem utilizar os dados e conhecimentos à sua disposição para influenciar os processos de tomada de decisão aos mais altos níveis de uma organização».

Fonte: Human Resources

Cinco lições de gestão de por Barack Obama

Em 2008, Barack Obama foi eleito à presidência dos Estados Unidos e tornou-se n o primeiro presidente afro-americano a ocupar o cargo. Quando abandonou a posição deixou estas lições de gestão.

1.

Cuidado com as promessas

Muitas vezes prometemos coisas que não conseguimos cumprir ou que simplesmente estão fora da nossa alçada.

Com Obama não foi diferente. O ex-presidente norte-americano fez diversas promessas a respeito da sua gestão (reforma migratória, controle da circulação de armas de fogo, etc) e no fim grande parte delas não foram cumpridas da maneira esperada, gerando uma certa tensão no governo e na sociedade.

Para evitar tensões e conflitos desnecessários, fale só sobre o que realmente pode garantir

2.

Carisma é peça chave

O ex-presidente norte-americano ficou extremamente popular por se ter tornado num político pioneiro em diversos sentidos. No que diz respeito ao carisma Obama liderou com discursos maravilhosamente escritos e uma oratória impecável.

Foi com esse carisma que o ex-presidente se manteve em alta até nos momentos mais tensos do seu governo e ainda deixou a presidência com um índice de 56% de aprovação. O carisma e o bom relacionamento podem sim fazer a diferença numa boa gestão.3.

3.

Problemas podem tornar-se em oportunidades

Ao iniciar o seu primeiro mandato, Obama viu-se no meio do caos. A situação económica dos Estados Unidos não estava fácil.

Ao contornar a situação com cautela e ao melhorar as condições do país, o ex-presidente foi capaz de construir o seu maior legado que, provavelmente não existiria se a crise económica não estivesse lá quando ele assumiu o cargo.

Nem tudo está perdido. Numa gestão, seja ela qual for, sempre haverá altos e baixos. Inteligente é o gestor que conseguir tirar o mínimo proveito dos problemas.

4.

Aposte em feedbacks

Uma gestão bem sucedida também conta com feedbacks dados aos colaboradores ao longo do trabalho. O ex-presidente Obama encontrava maneiras de demonstrar a sua gratidão em relação aos que trabalhavam diretamente para ele na Casa Branca.

Uma equipa que recebe feedbacks (positivos ou negativos) é uma equipa reconhecida e com mais entusiasmo para trabalhar.

Além de dar feedbacks, é importante que o gestor esteja aberto (e deixe isso bem claro) para ouvir retorno, tanto dos seus colaboradores, como dos seus clientes. As críticas podem estimular melhorias e evoluções internas.

O feedback tem um papel de extrema importância para o desenvolvimento e para a produtividade numa gestão de qualidade.

5.

Seja um líder

Muitas são as características que atribuímos aos grandes líderes mundiais. Coragem, persistência, empreendedorismo, superação, inovação, todos aspectos cruciais quando pensamos numa liderança eficiente. Para a consolidação da liderança de Barack Obama no mundo, a situação não foi diferente.

Desde o início o ex-presidente mostrou-se um empreendedor nato, portador de uma persistência diferenciada. Já no cargo da presidência, Obama possuía duas outras características fundamentais de um líder: a empatia e a capacidade de influenciar.

A aptidão para se colocar no lugar do outro e de conduzir as pessoas a acreditarem nas suas ideias, são atributos que formam um combo fundamental para a construção de um líder e, consequentemente, para a construção de uma boa gestão.

Observar o trabalho de líderes mundiais pode ser uma alternativa interessante para se inspirar e tirar lições de gestão, independentemente do cargo que ocupa actualmente.

Fonte: “Human Resources”

 

Dicas para manter os funcionários felizes

Gerir uma equipa e garantir que todos os funcionários estão satisfeitos não é uma tarefa fácil. A verdade é que, muitas vezes, por mais que se esforce, é impossível agradar a todos. O segredo para evitar colaboradores insatisfeitos é fazê-los sentir-se reconhecidos e apreciados.

Se os colaboradores sentirem que a empresa investe neles, ficarão mais empenhados e motivados para retribuir. É da responsabilidade da empresa fazer com que os seus funcionários sintam que o seu trabalho vale a pena – as pessoas gostam de sentir que aquilo que fazem vale mais do que um simples salário ao fim do mês.

Invista nos salários

Estudos realizados demonstram que um salário desadequado é a principal razão para funcionários insatisfeitos. Por este motivo, tente ser o mais justo possível no que diz respeito à compensação financeira da sua equipa. Se tiver possibilidade, ofereça um salário superior à concorrência – será benéfico para todos.

Quando as pessoas sentem que estão a receber aquilo que merecem, tornam-se mais produtivas e tendem a permanecer durante mais tempo na empresa.

Claro que, para também ser justo para a empresa, os salários devem ser proporcionais à experiência, competências e habilitações de cada um.

Divirtam-se em conjunto

Tente organizar momentos de descontração em equipa que promovam um melhor relacionamento entre todos. Juntar toda a equipa e realizar actividades em grupo é uma ótima forma para ter um dia diferente, mais descontraído e, consequentemente, os colaboradores sentir-se-ão mais motivados e produtivos.

Ofereça boas condições de trabalho

Uma causa crescente de descontentamento no trabalho está ligada às dores nas costas. Estas estão, geralmente, associadas à posição na secretária do trabalho. Se for possível, crie postos de trabalho ergonómicos e adequados à função de cada um.

Desta forma, melhora simultaneamente os custos de saúde e a produtividade dos colaboradores. Certifique-se que as cadeiras são confortáveis e com apoio lombar.

Considere o teletrabalho

Tem demasiados colaboradores que ligam a avisar que estão doentes? Ou presos no trânsito? Permitir que trabalhem de casa é uma ótima maneira de aumentar a produtividade. Um estudo realizado demonstrou que funcionários com esta possibilidade estão mais satisfeitos com o seu trabalho do que os que se deslocam ao escritório todos os dias.

Assim, em vez de perderem dias de trabalho, os colaboradores conseguem gerir melhor o seu tempo

… e horários flexíveis

Outra maneira de beneficiar os colaboradores e mantê-los motivados é permitir que, por exemplo, trabalhem uma hora extra todos os dias e saírem mais cedo à sexta-feira.

Com isto, vai permitir que os colaboradores consigam um melhor equilíbrio entre a vida pessoal e profissional.

Fonte:”AlertaEmprego”

Tem colaboradores conflituosos? Saiba como acabar com as discussões.

Nem sempre é fácil para uma empresa gerir os diferentes perfis dos colaboradores, os comportamentos e os conflitos que alguns têm tendência a criar. A Adecco propõe alguns passos para que essa gestão seja facilitada.

Quando o ambiente laboral é palco de conflitos entre os profissionais, saber quando adotar as estratégias adequadas para contornar o problema é da máxima importância. A pensar nisso, a Adecco Portugal identificou algumas formas para comunicar e evitar a escalada de conflitos entre os colaboradores que têm o “pavio curto” e cujos comportamentos, muitas vezes, “minam” as equipas e influenciam a produtividade.

De acordo com a Adecco Portugal, e dado que muitas vezes é difícil resolver um problema quando se desconhece a sua origem, é fundamental começar por averiguar a sua natureza antes de passar à ação e adotar medidas corretivas. Por isso, a empresa distingue os conflitos de relacionamento e os de desempenho.

Os primeiros, esclarece, ocorrem geralmente quando pessoas com personalidades, perspetivas ou abordagens de comunicação diferentes são forçadas a trabalhar em conjunto. Mas também podem acontecer mal-entendidos entre colegas de trabalho que normalmente se dão bem. Já o conflito de desempenho é o resultado de expetativas não satisfeitas, quer pelo funcionário, quer pelo empregador. Pode envolver um colega de trabalho ou um supervisor que estabelece prazos irrealistas.

Resolver conflitos com colegas

Embora seja importante lidar rapidamente com os conflitos, para que os problemas não tomem maiores proporções, invista alguns minutos para se acalmar. Evite linguagem desrespeitosa, porque isso só aumenta a hostilidade da situação. Quando estiver pronto para falar, os passos seguintes ajudá-lo-ão a si e ao colega em causa a ultrapassar a situação.

Se o que estiver em causa for um conflito de relacionamento, terá de abordar a conversa com paciência, respeito e empatia para com o seu colega. Se for um conflito de desempenho, veja se consegue pensar em sistemas ou processos que ajudem a evitar que o problema se repita no futuro.

Ouça atentamente. Se possível, peça a outro colega para agir como mediador. Isto é especialmente útil se a linguagem se tornar dura. Se tentar falar “por cima” dos outros, o resultado provável é mais uma discussão. Lembre-se que não pode mudar o comportamento do outro, apenas o seu. Portanto se se mantiver calmo, ouvir e falar à vez, o seu colega provavelmente irá reagir reciprocamente.

Ser ofensivo e falar desrespeitosamente um com o outro tornará impossível a resolução do conflito. Quando for a sua vez de falar, pense cuidadosamente sobre o que aconteceu para entrar na situação. Use frases que enfatizem ações e eventos materiais, por exemplo: “Quando isto aconteceu, eu respondi com…”. Evite acrescentar stresse à personalidade do seu colega de trabalho. Frases como “A forma como tu …” podem fazer com que as pessoas se sintam atacadas.

Depois de ambos terem dado as suas versões do que aconteceu, tente apontar as áreas de acordo ou desacordo, e resumi-las. As áreas de acordo são fundamentais para encontrar um caminho a seguir, mas as áreas de desacordo devem ser resolvidas para que a solução se mantenha.

Clarificada a situação, dê prioridade às causas do conflito. Esta é uma grande oportunidade para pensar estrategicamente sobre processos e fluxos de trabalho, onde pequenos ajustes podem fazer uma grande diferença.

É uma boa prática notificar os responsáveis dos Recursos Humanos ou o gestor direto sobre o litígio e expor um plano partilhado para reduzir as hipóteses de conflito no futuro. Garantir a sua adesão não só ajuda a garantir o sucesso do plano, mas também faz com que pareça um líder proativo e orientado para os resultados aos olhos da liderança.

Resolução de conflitos com um gestor

A experiência de um conflito com o seu gestor fá-lo muitas vezes sentir-se no limite, pois um grave deslize acarreta o risco de ser despedido. Mas uma sólida estratégia de gestão de conflitos, pode evitar chegar ao desfecho mais drástico.

Primeiro, pergunte a si mesmo se se trata de um conflito de relações ou de desempenho, o que pode ajudar a ultrapassar uma atitude de “eu versus o meu chefe”. Os conflitos de relacionamento podem ser complicados, mas tente ver as coisas da perspetiva do seu líder e peça-lhe que faça o mesmo. Se for um conflito de desempenho, certifique-se de que compreende o que se espera de si e seja claro quanto aos obstáculos que o impedem de alcançar os seus objetivos.

Em segundo lugar, esteja ciente de que o seu líder quer realmente resolver a situação. A contratação, o onboarding e a formação são dispendiosas para uma empresa e a retenção de profissionais é normalmente utilizada como métrica para avaliar o desempenho de um gestor. Portanto, tenha em mente o facto de ambos desejarem uma relação de trabalho positiva.

Falar clara e concretamente é importante. Tente descrever acontecimentos e comportamentos concretos. Evite linguagem que se relacione com a personalidade do seu chefe. É um profissional, está naquela situação para se encontrar com outro profissional para resolver um problema de natureza profissional: a sua linguagem e perspetiva devem alinhar-se com esses factos.

Em última análise, o objetivo é chegar a uma solução que seja aceitável mutuamente. Uma vez discutido o que se passou, oriente a conversa para as expetativas. O que irá mudar no futuro? Certifique-se de que tem uma compreensão clara dos passos que planeiam dar para retomar a relação e estabeleça uma data futura para rever o seu progresso em direção a este objetivo. Tenha em mente que qualquer falta de clareza sobre as expetativas é uma garantia de que os problemas irão persistir.

Fonte: “Adecco”

Portugal está a transformar-se num “país de salários mínimos”, alerta economista

A remuneração média nacional aumentará 10,1% entre 2015 e 2022, ao mesmo tempo que o salário mínimo subirá 39,6%, fazendo com que Portugal se transforme «num país de salários mínimos», conclui o economista Eugénio Rosa.

Entre 2015 e 2022, segundo dados do Ministério do Trabalho citados no estudo do economista divulgado a semana passada, o salário médio aumentará 96 euros, para 1048 euros, enquanto o salário mínimo nacional subirá 200 euros, para 705 euros (segundo a intenção manifestada pelo Governo).

A «distorção salarial», como lhe chama o economista, está a determinar que o salário mínimo nacional (atualmente de 665 euros) represente uma proporção cada vez maior do salário médio, tendo já atingido 67,3% da remuneração média.

«Este facto está a transformar Portugal num país de salários mínimos, pois um número cada vez maior de trabalhadores recebe apenas aquele salário», afirma o economista consultor da CGTP.

Segundo Eugénio Rosa, «tem-se assistido nos últimos anos a uma grande preocupação política em aumentar o salário mínimo nacional, descurando a atualização dos salários dos trabalhadores mais qualificados, o que está a provocar fortes distorções salariais no país e a transformar Portugal num país em que cada vez mais trabalhadores recebem apenas o salário mínimo ou uma remuneração muito próxima».

A situação na Administração Pública, cujas remunerações estão praticamente congeladas desde 2009 «é dramática, sendo quase impossível a contratação de trabalhadores altamente qualificados e com as competências que necessita», salienta o economista.

No estudo, Eugénio Rosa refere que no site do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) estão 156 ofertas de emprego para engenheiros civis, eletrotécnicos, mecânicos, agrónomos, entre outros, «cujos salários oferecidos, na sua esmagadora maioria, variam entre 760 euros e 1000 euros brutos», ou seja, antes dos descontos para o IRS e para a Segurança Social.

«Como é que o país assim pode reter quadros qualificados?», questiona o economista, sublinhando que sem trabalhadores altamente qualificados o crescimento económico e desenvolvimento do país serão impossíveis.

Além disso, continua, «o país despende uma parte importante dos seus recursos em formar nas universidades jovens altamente qualificados que depois o abandonam e vão contribuir para o desenvolvimento de outros países, porque não encontram no seu país remunerações e condições de trabalho dignas».

Eugénio Rosa considera que «o que está a suceder no SNS [Serviço Nacional de Saúde] devia abrir os olhos aos políticos», com médicos e enfermeiros «a trocar o SNS pelos grandes grupos privados de saúde, que os atraem oferecendo melhores remunerações e condições de trabalho».

Fonte:”Human Resources Portugal”

Chave Móvel Digital

A Chave Móvel Digital (CMD) é um meio de autenticação certificado pelo Estado Português e permite, apenas com um login, o acesso a diversos portais públicos e privados, tais como o INR, Segurança Social, Autoridade Tributária, IMT, Portal SNS, EDP Comercial, entre outros.

Com a CMD são evitadas as deslocações aos serviços públicos, pois é possível renovar o cartão cidadão, marcar consultas no centro de saúde, pedir certidões de nascimento ou casamento, assinar digitalmente documentos em PDF e inclusive realizar a abertura de contas bancárias, tudo isso unicamente com a utilização da Chave Móvel Digital.

Para ativar a Chave Móvel Digital deve aceder ao portal Autenticação.gov.pt e com o número de telemóvel e o número de identificação civil ou título de residência, é realizada a solicitação.

Esta é uma ferramenta totalmente gratuita!

Fonte: “AMA – Agência para a Modernização Administrativa, I.P.”

IMPORTANTE diferente de URGENTE

Já alguma vez te perguntaste como é que há pessoas que parecem ter tempo para fazer tudo e outras estão sempre numa correria e nunca conseguem terminar nada?

Não pode ser apenas porque algumas pessoas tenham menos que fazer, certo? O mais provável é conseguirem gerir melhor o seu tempo 😉

E normalmente quem sabe gerir o seu tempo, é quem consegue avançar e progredir.

Quando sabemos gerir bem o nosso tempo, sabemos prioritizar o que temos que fazer e sabemos descartar outras coisas. Afinal temos as mesmas 24 horas.

O que é que isso quer dizer exatamente?

Quer dizer que percebemos a diferença entre o que é urgente e o que é importante.

As tarefas ‘urgentes’ exigem a nossa atenção imediata, mas tudo depende se lhes damos realmente essa atenção. As tarefas ‘importantes’ são importantes e não realizá-las pode ter consequências graves. – Marcar uma consulta é importante – Atender uma chamada é urgente – Ir buscar os filhos à escola é importante e urgente – Navegar nas redes sociais não é importante nem urgente

E tu? Consegues distinguir tarefas urgentes de importantes?

Fonte: ” Sofia Quaresma”

Ajustamentos do calendário fiscal e outras disposições (Despacho n.º 351/2021.XXII)

O Despacho n.º 351/2021 – XXII, de António Mendonça Mendes, secretário de Estado Adjunto e dos Assuntos Fiscais (SEAAF), hoje publicado, foi ao encontro de um conjunto de pretensões que, no entendimento da Ordem dos Contabilistas Certificados, eram fundamentais para a criação de melhores condições para o exercício da profissão e sobre as quais muito temos vindo a trabalhar com a Secretaria de Estado dos Assuntos Fiscais (SEAF) e o governo, pelo que nos congratulamos com a publicação deste despacho e com as medidas anunciadas.

Em concreto, através deste Despacho, é ajustado o calendário fiscal de 2021/2022, determinando-se, sem quaisquer acréscimos ou penalidades que:
•    A não certificação ou certificação fora de prazo, pelo contabilista certificado, da limitação aos pagamentos por conta de 2020 que tenha sido objeto da aplicação de coimas será despenalizada (em termos a definir);
•    Fica suspensa, em 2022, a comunicação de séries. Em 2022, a obrigação de aposição do ATCUD nas faturas e outros documentos fiscalmente relevantes é meramente facultativa;
•    A obrigação de entrega da declaração modelo 10 pode ser cumprida até 25 de fevereiro de 2022;
•    A comunicação dos inventários valorizados apenas será obrigatória em 2023;
•    A comunicação dos inventários relativamente a 2021 será feita nos mesmos termos dos inventários relativos a 2020;
•    O calendário fiscal relativo ao IVA é fixado nos seguintes termos:

– A entrega do IVA das declarações periódicas a entregar em novembro e dezembro de 2021 pode ser feita, respetivamente, até 30 de novembro e 30 de dezembro de 2021;
– A entrega das declarações periódicas do IVA mensal nos meses de janeiro a junho de 2022 pode ser feita até ao dia 20 de cada um desses meses;
– A entrega das declarações periódicas do IVA trimestral nos meses de fevereiro e maio de 2022 pode ser feita até ao dia 20 de cada um desses meses;
– A entrega do IVA das declarações periódicas do IVA mensais ou trimestrais acima referidas pode ser feita até a dia 25 de cada um desses meses.

•    Até 30 de junho de 2022, devem ser aceites faturas em PDF, as quais são consideradas faturas eletrónicas para efeitos fiscais.

Em relação ao SAF-T da contabilidade, que em nosso entender, não é viável técnica e juridicamente, continuamos a trabalhar com a SEAF, governo e demais atores políticos, certos de que, muito em breve, sairá um despacho do SEAAF com a sua prorrogação. Este é um dossiê sobre o qual continuaremos a trabalhar para que o projeto seja alterado, repensando-o e salvaguardando os interesses dos contribuintes e contabilistas.

Este conjunto de medidas, que promovem por uma flexibilização do calendário fiscal, foram fruto de um considerável trabalho junto da SEAF e governo no sentido de continuarmos a pugnar por melhores condições para o exercício da profissão. Cientes de que importantes alterações ainda são necessárias, por forma a termos um calendário fiscal mais bem organizado, eliminando sobreposições de prazos fiscais e/ou declarativos, continuaremos a trabalhar com os mais variados atores políticos, garantindo que em próximas alterações legislativas sejam consagradas importantes medidas.

Fonte ” Ordem dos Contabilistas Certificados”